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2500 pessoas zelam por segurança da Red Bull Air Race |
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Meios estão no terreno e aviões sobrevoam esta quarta-feira o Douro
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As forças de segurança já estão no terreno e, no total, serão à volta de 2500 os efectivos mobilizados para a segunda etapa lusa da Red Bull Air Race. O cérebro da prova está a postos na marginal do Porto e, esta quarta-feira, há voos de treino sobre o Rio Douro.
No parque de estacionamento da Alfândega, o aparato e a torre de controlo saltam à vista de quem passa na estrada. No local, estão todas as entidades que farão o acompanhamento da prova e as que irão zelar pela segurança no ar, mar e terra.
Enquanto no interior se discute a estratégia e a operação, no terreno estão já dispostos vários elementos, cujo número aumentará à medida que se aproximam os dias de qualificação, depois de amanhã, e de corrida, domingo.
A organização fala de 2500 elementos afectos à segurança, públicos e privados, enquanto o coronel Teixeira Leite, responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto (CDOS) , garante que são seguramente "mais de 2000", somando todos os meios e todos os dias.
No que toca à protecção civil propriamente dita, ontem, no primeiro dia de operações, estavam 31 homens no terreno; hoje e amanhã estarão 80 em cada dia; sábado e domingo 303, ultrapassando a operação os 800 elementos.
Autoridade Nacional de Protecção Civil, Autoridade Marítima, GNR, PSP, INEM e Cruz Vermelha são algumas das entidades que o Centro de Coordenação de Operações Distrital acolhe, além da organização e da torre de controlo. Esta última estará em contacto com os pilotos e o Veículo para a Gestão Estratégica de Operações (VGEO), que centraliza os meios da Protecção Civil sob o comando de Teixeira Leite. Dali terão acesso às imagens e som, uma vez que a organização instalou câmaras em toda a área da prova e no aeroporto temporário.
A partir do veículo, há contacto permanente com os elementos distribuídos pela zona da prova (Gaia e Porto) e o aeroporto montado no Parque da Cidade. Aqui, os meios já estão instalados. E, ontem, já houve voos. O dispositivo não estará hoje todo montado, explicou o coronel, uma vez que se espera pouca assistência. Mas, no fim-de-semana, os elementos sob a sua coordenação irão totalizar as 606 pessoas.
As diferentes entidades elaboraram um plano operacional para o distrito, "muito semelhante ao do ano passado", disse Teixeira Leite, ressalvando que "aumentaram a mobilidade dos veículos de emergência", criando corredores paralelos ao rio de acesso interdito aos restantes. Além disso, criaram-se postos médicos intermédios, como complemento aos três postos avançados (dois em Gaia e um no Porto). E, garantiu, sempre que um sector não comportar mais gente será vedado o acesso.
Em jeito de apelo, o responsável do CDOS recomenda ao público que chegue cedo e de transporte público, que vigie as crianças, não se coloque em cima de telhados ou paragens e respeite as vias de evacuação e de emergência. Esperando que, mais uma vez, não haja problemas de maior, disse estar também ultrapassada a questão do financiamento das forças, que é assumido pela organização.
Para hoje, já se prevêem vários cortes no trânsito, desde logo no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I, das 11 às 17 horas (incluindo peões). Amanhã, anuncia o site da Câmara do Porto (www.cm-porto.pt), será das oito às 18 horas. Na totalidade, o plano de condicionamento do trânsito e segurança só é aplicado no fim-de-semana.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 05-09-2008 20:12:54 (2735 Leituras, Votos 354) |
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