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Número de efectivos do INEM vai ser reforçado

O presidente do INEM, Abílio Gomes, disse hoje, em Helsínquia, que o número de efectivos vai ser reforçado, tendo em conta as exigências actuais da missão daquele organismo de emergência médica.
"Consideramos que a estrutura do INEM para acompanhar a exigência da missão vai ter que ser reforçada e redesenhada. É uma área que é necessário reforçar, a área do pessoal", disse aos jornalistas o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que tem actualmente cerca de 1.000 efectivos.

Abílio Gomes acompanha em Helsínquia uma equipa do INEM, composta por 42 elementos, num exercício da NATO que tem como missão testar e praticar os procedimentos dos participantes - 25 países - na resposta a desastres de dimensão significativa.

A resposta perante risco químico, biológico e químico é o que está a ser praticado em Helsínquia, capacidade que o INEM consegue responder com um hospital de campanha e uma equipa de descontaminação em ambiente NRBQ (nuclear, radiológico, biológico e químico), além de ter que coordenar o sistema de emergência médica.

Em Portugal "os meios existem, estão treinados e operacionais. Podem ser disponibilizados para integrar um sistema de resposta generalizado a uma catástrofe", salientou Abílio Gomes.

O presidente do INEM disse, também, que o instituto vai ter que manter o actual sistema e aperfeiçoá-lo, não estando no horizonte fazer um "investimento adicional" para adquirir mais equipamento.

Segundo Abílio Gomes, nos últimos quatro anos foi feito "um investimento" para reforçar a capacidade de apoio a catástrofes.

Como exemplo, referiu o hospital de campanha e as viaturas NRBQ, que estão a ser testadas no exercício da NATO.

Muitas das estruturas ainda não foram utilizadas em Portugal em cenário real, mas estão de acordo com o actual momento internacional, nomeadamente para fazer face a uma ameaça terrorista.

"Hoje em dia a filosofia não é da auto-suficiência, mas de cooperação internacional. Temos que dar apoio aos nossos parceiros, como também esperamos que eles nos dêem apoio. Tem que haver cooperação, quer interna, quer externa, porque os meios são escassos em todos os países", salientou.

Abílio Gomes falou ainda do relacionamento entre o INEM e as Forças Armadas, uma vez que têm capacidades idênticas mediante uma catástrofe, referindo que há uma colaboração através de troca de experiências e aprendizagem recíproca.

"Da parte do INEM existe uma grande receptividade para juntar sinergias com as Forças Armadas", acrescentou o responsável.
Autor: José Palha Publicado em: 05-06-2008 13:05:22 (1657 Leituras, Votos 343)
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