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Lisboa: Distrito vai ter geo-referenciação de acidentes com mortos e feridos graves | ||
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| O Projecto de Geo-referenciação da Sinistralidade no Distrito de Lisboa, já iniciado, "terá como base o relatório anual de acidentes rodoviários do ano anterior da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)", referiu a governadora, à Lusa, após a primeira reunião do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital que decorreu esta manhã, em Lisboa. A geo-referenciação com as coordenadas do acidente serão introduzidas num sistema que irá permitir o levantamento do local exacto e as sobreposições dos acidentes com feridos graves e mortos, o que irá permitir a identificação e a necessidade de intervenções especificas em determinadas zonas "a quem tem responsabilidade", explicou Dalila Araújo. Este projecto "terá uma matriz distrital, e já foi solicitado aos municípios da Área Metropolitana de Lisboa dados recolhidos" localmente, que em complementaridade com as informações da ANSR darão uma informação mais realista, disse a governadora. Na primeira reunião do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital foi também abordada a adesão à Carta Europeia de Segurança Rodoviária, objectivo partilhado por todos os municípios que com o "objectivo de reduzir, ainda mais, e de uma forma significativa a sinistralidade rodoviária. O compromisso aceite hoje pelo Conselho passará pela elaboração de acções concretas, na área da segurança rodoviária, mas "sempre com objectivos traçados", onde cada entidade elaborará actos individuais de cada instituição de acordo com as suas necessidades e preocupações. A governadora disse que no dia 28 deste mês irá decorrer um "Fórum de Segurança Rodoviária" em Lisboa, que para além da apresentação da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, o governo civil promove "encontros de debate com testemunhos concretos e reais de vítimas de acidentes rodoviários". Dalila Araújo revelou também que o Governo Civil irá difundir "uma campanha publicitária, antes do início do Verão", através do "contacto directo com o cidadão, via rádio além da sensibilização em acções pontuais mas sempre com o objectivo de reduzir a sinistralidade", tendo um custo previsto de 70 mil euros. A governadora reconhece no entanto a necessidade de melhorar a comunicação entre as diferentes entidades, bem como a falta de uma Autoridade Metropolitana de Transportes, concluiu Dalila Araújo. O Conselho é presidido pelo Governo Civil e composto por responsáveis da polícia e guarda, protecção civil, ANSR, Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres, Estradas de Portugal, Auto-Estradas do Atlântico, Brisa, emergência médica e os representantes das 16 câmaras municipais do distrito. | ||
| Autor: José Palha | Publicado em: 21-05-2008 23:47:47 (105634 Leituras, Votos 8690) | |
| Fonte: Lusa | ||
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