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Hospital de Cascais: Nova unidade servirá 285 mil habitantes

O primeiro-ministro e a ministra da Saúde assistem hoje à colocação da primeira pedra do novo Hospital de Cascais, instituição que servirá 285 mil habitantes e que avança sem unidade de oncologia, apesar dos protestos dos utentes desta especialidade.
Com uma área de influência de 285.336 habitantes, o novo Hospital de Cascais terá especialidades médicas, cirúrgicas e materno-infantil e será dotado de urgência médico-cirúrgica e de Unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios.

Será este o hospital de referência para os cuidados de saúde primários da área de influência, em articulação com a rede de cuidados continuados que serve esta população.

O novo hospital servirá as freguesias de Alcabideche, Carcavelos, Cascais, Estoril, Parede e S. Domingos de Rana, num total de 170.683 habitantes, mais oito freguesias do concelho de Sintra, na área materno infantil: Algueirão-Mem Martins, Colares, Pêro Pinheiro, São João das Lampas, São Martinho, Santa Maria e São Miguel, São Pedro de Penaferrim e Terrugem (114.653 habitantes).

Em termos de capacidade anual, o hospital propõe-se realizar 235 mil consultas, 98 mil diárias de internamento e 10.800 cirurgias.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta nova unidade hospitalar terá uma capacidade de 272 camas de internamento normal e especial.

Como especialidades médicas, o hospital contará com medicina interna, cardiologia, neurologia, gastrenterologia, pneumologia, dermatologia, pediatria e psiquiatria.

Cirurgia geral, ortopedia, urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, obstetrícia/ ginecologia serão as especialidades cirúrgicas do novo hospital.

Conforme inicialmente anunciado e criticado pelos utentes, o novo hospital de Cascais não terá uma unidade de oncologia.

Este facto motivou fortes críticas dos profissionais do actual hospital, que deverá ser substituído pela nova unidade, e esteve na origem de uma petição contra a retirada da especialidade do concelho, a qual foi entregue em Outubro passado à Assembleia da República.

A acção partiu da Comissão de Utentes da valência de oncologia do Hospital de Cascais e reuniu mais de 18.600 assinaturas.

O hospital terá unidades de cuidados intensivos nas áreas polivalente (seis camas), especiais de neonatologia (15 lugares), 12 camas nos cuidados intermédios polivalente, 14 camas nos intermédios pós-cirúrgicos e pós-anestésicos e seis camas nos cuidados intermédios de pediatria.

Para as consultas externa existirão 33 gabinetes e o hospital de dia terá as vertentes médico-cirúrgica, pediátrica e psiquiátrica.

O novo hospital terá uma área de implantação de 83 mil metros quadrados e funcionará em regime Parcerias Publico-Privadas (PPP).

O modelo de parceria adoptado para este hospital assenta num contrato de gestão celebrado com duas entidades gestoras: a HPP, para o estabelecimento hospitalar (responsável pela prestação de cuidados de saúde) e outra para o edifício hospitalar, responsável pela construção, financiamento, conservação e exploração do novo edifício hospitalar (Teixeira Duarte).

O contrato de gestão tem os seguintes prazos: 30 anos para o edifício hospitalar e dez 10 anos para a prestação de cuidados de saúde, renováveis até ao prazo máximo de 30 anos.

Autor: José Palha Publicado em: 26-02-2008 14:11:47 (2015 Leituras, Votos 380)
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