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RSB - Bombeiros querem ver o dinheiro das cantinas

Dez refeitórios e bares de todos os quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa “não têm controlo orçamental”. E as contas, “da responsabilidade exclusiva do comandante, não são públicas”, esclarece ao CM Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.
São “centenas de refeições diárias e todas as compras são feitas com o cartão de contribuinte da Câmara. Não se conhece o destino dos lucros – e falta aqui transparência”.

O comandante de Lisboa, coronel António Antunes, “já foi confrontado com a situação, tal como os seus antecessores, e nunca houve resposta”. Mas contactado pelo CM, o coronel responde que “há um responsável por quartel, que recebe dinheiro de cada um, faz as compras e garante o funcionamento do refeitório”.

“Não há dinheiros do Estado envolvidos, nem lucros ou prejuízos – balanço zero. E o meu negócio é o socorro”, garante o comandante. Mas Fernando Curto diz que, na primeira companhia, “um dos responsáveis deixou uma série de dívidas quando se aposentou e até hoje continua por se saber como foram pagas...”

O presidente da associação quer que “o relatório e contas seja tornado público, como forma de proteger os bombeiros que lá trabalham de uma eventual inspecção”. E defende assim um “concurso público e transparente”, para que este serviço seja entregue a uma empresa ligada ao sector e privada – “que cumpra a lei e as suas obrigações tributárias”.

Mas Fernando Curto recorda que, há uns anos, quando o Comando optou por esta solução, houve logo um grande boicote à empresa. Servia no quartel de Chelas e “chegou ao ponto de surgirem vidros na comida e outras situações, porque havia pessoas que discordavam da solução...”.

Neste aspecto o comandante António Antunes até concorda com a solução, “mas desde que a privatização mantenha a qualidade da comida”. A decisão cabe aos serviços da Câmara Municipal de Lisboa.

PORMENORES

SUPERVISÃO

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais pretende que, à semelhança do que já acontece nos restantes bares da Câmara de Lisboa, também os bares dos bombeiros sejam supervisionados pelos serviços sociais da CML.

JOGO

Outra das dúvidas da associação diz respeito “ao destino das verbas oriundas de máquinas de jogo existentes nos bares” dos vários quartéis dos Sapadores Bombeiros de Lisboa. “Também neste caso não são conhecidas as contas”.

BOA QUALIDADE

Fernando Curto ressalva “a qualidade da comida” e diz que, em relação às contas, “os bombeiros responsáveis apenas cumprem as ordens do comandante. Os bares são geridos como se de um quartel militar se tratasse”.
Autor: José Palha Publicado em: 30-10-2007 15:53:48 (1396 Leituras, Votos 281)
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