Bombeiros Voluntários de Alcabideche
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Fernando Curto reeleito presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais | ||
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| No acto eleitoral realizado segunda e terça-feira, a lista única - liderada pelo subchefe principal dos Bombeiros Sapadores de Lisboa - conquistou o voto de 67,5 por cento dos participantes no sufrágio, que elegeu os corpos gerentes da ANBP para os próximos quatro anos. Fernando Curto justificou o facto de permanecer à frente da ANBP desde a sua fundação, em 1991, devido à falta de alternativas e de envolvimento dos bombeiros mais novos nas questões da associação, mas também pelo facto de ser uma actividade não remunerada. Nestes 16 anos, só num único acto eleitoral apareceu uma lista concorrente, disse Fernando Curto. O presidente reeleito da ANBP defende a renovação da organização através da entrada de novos quadros na liderança da estrutura e disse estar a pensar cumprir apenas dois dos quatro anos do mandato para que foi agora eleito, fazendo-se substituir pelo vice-presidente. Até lá, propõe-se atingir vários objectivos, entre os quais acabar com o impedimento dos próprios bombeiros profissionais de chegarem ao comando dos corpos que integram. "Devemos ser das poucas classes profissionais impedidas de aceder ao topo da carreira", indicou Fernando Curto, referindo que os lugares de comando nos regimentos de bombeiros profissionais, na grande maioria integrados nas câmaras municipais, são ocupados por militares, uns no activo, mas outros na reserva. Como exemplos, disse que os Sapadores de Braga são comandados por um subchefe da PSP aposentado, em Viseu são liderados por um médico e em Setúbal por um oficial da Armada. Outra questão que pretende ver resolvida são as horas extraordinárias, que os bombeiros profissionais estão impedidos de receber como sucede na Função Pública, mas que são obrigados a cumprir se, por exemplo, estiverem numa acção de socorro, que não poderão abandonar se terminar o seu turno. Preocupação que o reeleito presidente da ANBP incluiu no seu programa eleitoral é a situação precária que atinge os bombeiros profissionais que fazem parte das associações de voluntários e que calcula em mais de 12 mil. "Ou têm contrato, ou são tarefeiros, ou não têm nenhum desses estatutos", pelo que a ANBP propõe que a Liga dos Bombeiros Portugueses, que integra todas as associações de voluntários, seja mandatada para negociar com o Governo a resolução dessa situação. | ||
| Autor: José Palha | Publicado em: 27-10-2007 13:00:26 (1363 Leituras, Votos 289) | |
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