Bombeiros Voluntários de Alcabideche
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Bombeiros das Caldas controlam ambulâncias à distância | ||
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 Essas informações são transmitidas automaticamente para a central de controlo, gerida por um bombeiro operador sem necessidade de grandes conhecimentos de informática. Através de um computador pode seguir-se, numa cartografia digital, em tempo real, o trajecto efectuado pelas ambulâncias, indo ao pormenor da rua em que se encontram, em qualquer ponto do país. “Com este sistema sabemos todo o histórico das viaturas e isso permite-nos uma melhor gestão da frota que transporta todos os dias doentes para os hospitais. Controla todos os desvios à rota, poupa em combustível e diminui a factura de comunicações. Já não se perde tempo e dinheiro com chamadas telefónicas a perguntar onde estão e qual o serviço já efectuado”, sublinha Abílio Camacho, presidente da associação humanitária dos bombeiros. “Temos informação actualizada minuto a minuto e vai-nos permitir fazer uma gestão optimizada do transporte dos doentes. A localização em tempo real pode dar uma resposta mais eficaz a situações imprevistas e escolher o caminho mais rápido para chegar aos utentes, através de um conjunto de ajudas à condução”, adianta, fazendo notar que “através da optimização dos recursos disponíveis é possível efectuar mais serviços com os meios (veículos e condutores)”. Outra utilidade é “controlar os eventuais atrasos e visualizar o momento em que o doente entrou e saiu da ambulância, para que não haja dúvidas”, aponta António Marques, vice-presidente da associação. Apesar do sistema funcionar como um autêntico relógio de ponto virtual, o dirigente assegura que “a função não é fiscalizar os trabalhadores, não é isso que nos interessa”. O sistema de navegação portátil oferece ainda outra vantagem – a gestão técnica à distância. “Para além de sabermos o custo por quilómetro de cada viatura e as médias de consumo, recebemos avisos de manutenção do veículo, como a necessidade de mudar óleo, correias, pneus e outras informações, configuradas para serem automaticamente transmitidas on-line, de modo a serem corrigidas”, indica. Em caso de agressão, ameaça ou acidente, o gestor de frota pode também encaminhar de imediato os meios de emergência necessários para o local onde o veículo se encontra. Em caso de roubo o sistema localiza o veículo e pode imobilizá-lo à distância. “Somos pioneiros a nível nacional e isto vai ser de certeza uma inovação ao nível dos bombeiros. O que há agora em algumas corporações é só através de telemóvel e não é tão avançado quanto este sistema de gestão de frotas, que passará a ser uma novidade que outros quartéis irão adoptar”, acrescenta. A associação humanitária adquiriu este equipamento através de leasing, prevendo gastar cerca de quatro mil euros anuais (400 euros por viatura). Espera no primeiro ano de utilização vir a poupar quinze mil euros com a rentabilização dos meios proporcionada pelo sistema. Como funciona? Através de uma placa montada na ambulância, o sistema fica preparado para estabelecer comunicação com a central por GPS. No quartel dos bombeiros o trajecto da viatura é visualizado num ecrã de computador, num mapa que vai ao pormenor da rua e do número de porta. O gestor tem acesso a um vasto conjunto de relatórios que lhe permitem analisar a performance da frota em diferentes perspectivas – desde a posição, a velocidade, entre outros dados. A unidade tem capacidade para armazenar informação sobre o percurso do veículo durante várias semanas. Os condutores e o operador no quartel podem trocar mensagens de texto. | ||
| Autor: José Palha | Publicado em: 02-03-2007 16:43:52 (2028 Leituras, Votos 373) | |
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