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Crise nos bombeiros põe serviços em risco |
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A degradação contínua da situação financeira, a que se tem assistido ao longo dos últimos anos, nos Bombeiros Voluntários de Guimarães está já a pôr em causa a capacidade de serviço da corporação, marcada ainda por ‘guerras’ internas ao nível da direcção que agravam as debilidades da instituição.
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Para evitar males maiores, a Câmara Municipal decidiu atribuir um subsídio complementar de 7500 euros mensais, por forma a “garantir a manutenção dos grupos permanentes de socorro e emergência”. O apoio vai manter-se, pelo menos, até que sejam definidas pelo Governo as regras de apoio financeiro do Estado e das autarquias às corporações de Bombeiros.
No entanto, o presidente da Câmara, António Magalhães, fez questão de vincar o desagrado por ter de aceder a “uma solução provisória, que apenas remedeia e não resolve o problema”. O autarca adverte para a necessidade de se encontrar rapidamente um projecto devidamente estruturado que garanta uma gestão saudável e sustentada dos Bombeiros, por forma a evitar o permanente recurso aos cofres municipais.
Em nome da pacificação no seio da corporação – que já beneficiava de um subsídio anual de 67 250 euros do município –, António Magalhães frisou que “não se pode fragilizar uma instituição centenária com lutas intestinas que não conduzem a nadam porque tudo isso contribuiu para fragilizar a imagem dos bombeiros e afastar os apoios da sociedade civil e das empresas”.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 01-02-2007 11:01:09 (911 Leituras, Votos 206) |
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