Bombeiros Voluntários de Alcabideche




 

Taxa para financiar bombeiros

Os gaienses vão pagar mais uma taxa municipal. A autarquia anunciou a criação de um novo imposto para financiar a protecção civil, considerando que a sociedade também deve contribuir para os serviços prestados pelas corporações de bombeiros.
O município de Vila Nova de Gaia vai cobrar uma taxa de protecção civil para financiar as corporações de bombeiros concelhias, anunciou ontem Luís Filipe Menezes, lembrando que esta taxa, prevista na nova Lei das Finanças Locais, foi uma sugestão sua. “A ideia foi minha”, afirmou o autarca, considerando que “a sociedade deve ser mais justa e mais generosa com os seus corpos de bombeiros”.
“Uma pequenina taxa de protecção civil será suficiente para resolver parte dos problemas dos bombeiros”, frisou, referindo que se cada família contribuísse em média com um euro por mês, no final do ano angariar-se-ia mais de um milhão de euros. Este imposto terá ainda que ser submetido à aprovação do executivo e da Assembleia Municipal. O vereador da Protecção Civil, José Guilherme Aguiar, acrescentou que ainda não está definida a forma de cobrança, mas salientou que será efectuada da forma “mais justa e equilibrada possível”. Assim, as grandes superfícies comerciais e industriais contribuirão mais dos que as famílias de moradias e ou de apartamentos. “É uma necessidade para o município”, frisou o vereador, lembrando que a autarquia tem uma despesa anual de cinco milhões de euros com os bombeiros sapadores, que o Estado não comparticipa.

Dia do Bombeiro
Luís Filipe Menezes anunciou ainda que será instituído o Dia dos Bombeiros do Município. A data ainda não está definida, mas o autarca considerou que se deverá escolher um dia no início da Primavera, para que a festa não colida com a época de incêndios. O objectivo é “dar visibilidade aos voluntários e sapadores, para que a sociedade tenha consciência do património que tem”.
O presidente da Câmara de Gaia falava, no quartel de Coimbrões, na cerimónia de assinatura dos protocolos financeiros com as seis corporações de bombeiros voluntários (Avintes, Carvalhos, Coimbrões, Crestuma, Valadares e Aguda), que vão continuar a ser subsidiadas com 60 mil euros por trimestre. Os ex-comandantes dos voluntários de Coimbrões e de Valadares, Germano Moura Osório e Jasmim Santiago, respectivamente foram homenageados com a medalha municipal de Valor de Altruísmo pelas décadas de serviços prestados às populações. Apesar das dificuldades económicas e financeiras, Menezes salientou a “preocupação de discriminar positivamente os bombeiros”, criticando a “lógica de subsidiação zero e o comportamento de algumas autarquias bem próximas de Gaia para com as suas associações”.

Solução para Crestuma
Porque “não é só de dinheiro que vive o homem”, Luís Filipe Menezes manifestou a disponibilidade da autarquia para ajudar a resolver problemas e ambições das associações. Referiu o caso dos Bombeiros de Crestuma, que não têm meios para prosseguir as obras do quartel que estão paradas há anos. “A câmara está a tentar encontrar uma saída para o problema que não é fácil, porque o investimento é significativo”, referiu. Assim, a ideia é ter uma solução faseada que permita a funcionalidade imediata das instalações, esperando o apoio da EDP, que tem infra-estruturas importantes nas proximidades do quartel de Crestuma. “Estou convencido que a EDP irá ser justa e generosa”, disse.
Autor: José Palha Publicado em: 01-02-2007 10:53:36 (8977 Leituras, Votos 1160)
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