Bombeiros Voluntários de Alcabideche
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Odivelas - Bombeiros iam em serviço de emergência | ||
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 Mas a ambulância não se imobilizou de imediato: arrastou ainda um Jeep Grand Cherokee, que também se encontrava estacionado, e dois sinais de trânsito. TESTE AO ÁLCOOL A ambulância capotou lateralmente, ferindo o motorista. Os outros ocupantes retiraram-no da viatura – mas não se aperceberam de que havia um ferido escondido pelo Volkswagen Fox, segundo disse ao CM António Fernandes, proprietário de duas viaturas sinistradas. No entanto, pouco depois os bombeiros encontraram o jovem e “foram buscar material à ambulância para o socorrerem. Até o bombeiro ferido participou na acção”, recorda António Fernandes. Os três voluntários de Odivelas receberam ajuda enviada pelo quartel. No local, estiveram elementos da Esquadra de Trânsito da PSP de Loures, os quais realizaram o teste de alcoolemia ao condutor. Contactada pelo CM, o comando da esquadra recusou-se a divulgar os resultados do teste. Mas, segundo garantiu ao Correio da Manhã, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Carlos Dinis, o rsultado foi “zero”. Uma tia de Hugo Neves disse ao CM que o rapaz ficou com uma perna partida em dois sítios e sofreu um traumatismo craniano. Segundo fonte médica do Hospital de Santa Maria, o estado da vítima é “reservado”. "SE CALHAR IAM DEPRESSA" “Se fossem mais devagar, talvez não tivessem sofrido o acidente”, disse ao CM o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Carlos Dinis. Dos três bombeiros, o motorista sofreu lesões na coluna vertebral e os outros dois tripulantes apenas “ficaram com algumas dores”. “Falei com eles e disseram-me que não iam muito depressa, mas, para o carro se despistar, se calhar iam depressa”, acrescentou. “O problema é que os bombeiros tentam sempre responder às chamadas o mais rápido possível”, acrescentou. O motorista sque sofreu o acidente, já está na corporação há doze anos e conduz ambulâncias há cerca de oito. “É uma pessoa responsável e nunca tinha tido um acidente”, disse Carlos Dinis. A ambulância terá passado por uma pequena depressão na estrada, tendo o motorista perdido o controlo da viatura, situação agravada pelo facto de o piso estar molhado. OUTROS CASOS VALONGO No final de Setembro um bombeiro de Bragança morreu na A4, em Valongo, quando a ambulância em que seguia se despistou. O doente transportado e o auxiliar de saúde sofreram ferimentos graves. SALVATERRA O despiste de uma ambulância de Salvaterra de Magos, a 28 de Abril, na EN118, causou ferimentos nos dois bombeiros que seguiam na viatura. TOMAR Uma colisão entre dois automóveis e uma ambulância dos Bombeiros do Entroncamento, ocorrida a 23 de Março, perto de Asseiceira, Tomar, provocou cinco feridos, dois deles graves. | ||
| Autor: José Palha | Publicado em: 04-12-2006 16:51:36 (2361 Leituras, Votos 351) | |
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