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Fogo circunscrito em Proença-a-Nova |
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Reforços do Distrito de Lisboa ajudam nas operações de extinção e rescaldo
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Fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) explicou à agência Lusa que, apesar das chamas estarem circunscritas, ainda há muito trabalho para fazer.
No local estão já 275 bombeiros, alguns deles provenientes de Santarém, Portalegre e Leiria, para além de oitenta militares. Durante a tarde, três aviões, dois deles anfíbios, foram também chamados para lutar contra as chamas.
O incêndio começou em Vale de Urso, entre Proença-a-Nova e Castelo Branco, atravessou o IC8 e chegou à povoação de Moitas, onde se localiza o centro de meios aéreos de Proença-a-Nova.
Presente no local, o secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, disse à Agência Lusa que foram colocados no terreno todos os meios necessários ao combate ao incêndio que foi, no entanto, dificultado pelo vento e pelo muito fumo.
Segundo Ascenso Simões, os ventos de 80 quilómetros hora e o muito fumo dificultaram o trabalho dos bombeiros e dos meios aéreos que, durante a tarde, chegaram mesmo a suspender o combate.
O facto de um incêndio estar "circunscrito" significa apenas que está impedido de se propagar. Na terminologia dos bombeiros, segue-se depois a fase em que está "dominado", isto é, que as chamas cedem aos meios de combate.
Depois, o incêndio poderá ser "extinto", passando-se depois à fase de "rescaldo", a operação mais complexa em que se tenta impedir que nem uma simples brasa fique no terreno e dê origem a reacendimentos.
Por último, o incêndio entra em fase de "vigilância", em que, durante algumas horas, várias pessoas velam para que qualquer foco mal apagado não desperte o pesadelo das chamas.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 26-08-2006 12:06:20 (1262 Leituras, Votos 251) |
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