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Protecção Civil será mais profissionalizada |
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ministro da Administração Interna voltou a frisar, ontem, em Pombal, a necessidade de introduzir mais "elementos de profissionalização" no sistema de Protecção Civil Nacional. Segundo António Costa, os primeiros passos foram já dados este ano com a criação dos Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), garantindo que em 2007 serão "dados novos passos no sentido da profissionalizarmos o enquadramento".
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Ao sustentar não poder ignorar que "a espinha dorsal" da Protecção civil assenta no voluntariado, o ministro frisou que esses "40 mil homens não são dispensáveis", dado que "são uma grande riqueza e força no país". Prova disso é "o trabalho que têm vindo a desenvolver ao longo deste ano".
O esforço de profissionalização, salientou António Costa "será feito de modo a enquadrar o voluntariado com os comandos profissionalizados". "Reforçamos os comandos ao nível nacional e distrital já este ano, e pretendemos agora trabalhar com a Associação Nacional de Municípios Portugueses no sentido de colocar em prática o que está previsto na Lei de Bases de Protecção Civil", ou seja, que passe a existir em cada município um comandante municipal "nomeado e dependente do presidente da Câmara", explicou.
Outro passo a ser dado no futuro, prende-se com a criação de equipas de primeira intervenção, em cada concelho, que "possam intervir não só nos fogos, como em qualquer situação de Protecção Civil".
O ministro da Administração Interna, que ontem visitou o Centro de Meios Aéreos de Pombal e da Pampilhosa, mostrou-se optimistas quanto à intervenção dos GIPS. "Temos vindo a cumprir as metas traçadas quanto ao tempo de intervenção e quanto ao sucesso dessa intervenção", afirmou António Costa garantindo que "a taxa de sucesso é bastante elevada", o que "é positivo".
Ao responder às criticas do presidente da Liga dos Bombeiros, Duarte Caldeira, que refere alguma descoordenação no combate aos fogos, o ministro nega e garante que este ano "houve uma melhor coordenação entre todas as forças que estiveram no terreno", dando como exemplos os incêndios ocorridos em Porto de Mós e no Alentejo.
"Houve um grande esforço e a consciência de uma grande disponibilidade", realçou, admitindo que "o dispositivo tem capacidade de resposta", e que "na generalidade dos casos, a coordenação funcionou bem". O balanço, diz António Costa "será feito no final". |
Autor: José Palha |
Publicado em: 19-08-2006 13:08:38 (1392 Leituras, Votos 278) |
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