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Guardas florestais insuficientes para vigiar |
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Dos 800 membros do Serviço Nacional de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR, só 400 podem trabalhar em dias de feriado e receber horas extraordinárias.
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De acordo com Rui Raposo, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP), não há verbas para pagar feriados e horas nocturnas aos 400 militares da Guarda Nacional Republicana que foram recentemente integrados no Serviço Nacional de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
«Apesar do Governo ter considerado que a extinção do corpo nacional dos Guardas Florestais e que a integração dos guardas florestais no corpo da GNR era um passo importante para aumentar a vigilância florestal, não foram dadas à GNR os meios financeiros necessários para o cumprimento destas funções», explica.
Perante esta situação, os horários que estão a ser cumpridos não correspondem às verdadeiras necessidades de vigilância das florestas.
Rui Raposo avisa também que a falta de verba impossibilita que muitos guardas florestais contribuam para a prevenção dos incêndios.
«O SEPNA da GNR está a elaborar horários para os guardas florestais não de acordo com as necessidades do policiamento florestal e da caça mas sim de acordo com as contingências orçamentais a que esta sujeita a GNR», salienta Rui Raposo.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública já pediu uma audiência com o secretário de Estado adjunto da Administração Interna há dois meses mas ainda não obteve resposta.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 14-08-2006 19:49:41 (1270 Leituras, Votos 266) |
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