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Ministro Alberto Costa diz que maioria dos incêndios tem origem negligente

A maioria dos fogos que ocorrem em Portugal tem origem negligente, alertou hoje o ministro da Administração Interna, António Costa. Uma pequena percentagem, na ordem dos cinco por cento, é fogo posto. A PJ já deteve 24 pessoas suspeitas este ano e está a investigar 543 incêndios.
"Tem sido um trabalho muito bom que a PJ tem vindo a realizar, e que é importante que prossiga. Mas estamos a falar de cerca de cinco por cento da totalidade dos incêndios que ocorreram em Portugal desde o dia 1 de Janeiro", afirmou António Costa no decorrer de uma visita ao Centro de Meios Aéreos de Vidago.

No entanto, segundo o ministro, "a maioria dos incêndios em Portugal ocorre por origem negligente, não é por origem dolosa".

O ministro salientou que muitos incêndios ocorrem porque as pessoas lançam foguetes que não podem ser lançados, porque vão trabalhar para o campo com máquinas em dias de risco, porque fazem churrascos que depois acabam em tragédia.

"São esses comportamentos negligentes que estão na origem da maioria dos fogos em Portugal e é, por isso, necessário mais uma vez apelar a todos para que, sobretudo nestes dias de grande calor, evitemos esses comportamentos de risco".

São situações involuntárias, que segundo o governante, "têm desencadeado tantas tragédias em Portugal".

O Centro de Meios Aéreos de Vidago, concelho de Chaves, é o que regista até ao momento o maior número de intervenções a nível nacional, explica o alferes Bruno Antunes.

Segundo este responsável, até hoje foram contabilizadas 62 saídas da equipa heli-transportadas, sendo que este grupo conseguiu extinguir todos os incêndios para os quais foi chamado para primeira intervenção.

Comparativamente a igual período do ano passado, foram registados menos 40 por cento de incêndios com período de duração inferior a uma hora.

Também porque se está a atravessar o período mais crítico no combate aos incêndios florestais, os bombeiros do distrito de Vila Real queixam-se de não disporem de equipamentos individuais de protecção, ao contrário dos voluntários de outros distritos, como os de Bragança.

Ao Governo Civil de Vila Real só chegaram ainda os 272 pares de botas requisitados para as 27 corporações do distrito, aguardando-se para os próximos dias o restante equipamento.

António Costa garantiu que tem sido feita "toda a pressão" sobre os fornecedores para a entrega do material até e acrescentou que considera este equipamento "um bem essencial e de primeira necessidade".
Autor: José Palha Publicado em: 09-08-2006 13:11:51 (1262 Leituras, Votos 277)
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