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Incêndios: Aumento de meios deixa autoridades sem desculpas |
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O governador civil de Coimbra afirmou hoje que o aumento dos meios de combate aos incêndios em vigor a partir de sábado deixa as autoridades do distrito sem desculpas para falhas. |
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«Não há mais desculpas administrativas e logísticas para as coisas não funcionarem. Os bombeiros, a GNR, as Câmaras Municipais e os outros agentes de protecção civil têm os instrumentos necessários para, em conjunto, prevenirem e combaterem eficazmente os incêndios», afirmou Henrique Fernandes.
O aumento dos meios de combate aos incêndios decorre da fase Charlie, que entra em vigor no sábado e se prolonga até 30 de Setembro.
Neste período, explicou o comandante Distrital de Operações de Socorro (CDOS), Ferreira Martins, estarão disponíveis, para primeira intervenção, 44 equipas de combate, num total de 220 bombeiros, um grupo de reforço, com mais 32 bombeiros, e seis equipas de logística, com 12 homens.
Estarão ainda disponíveis três aviões ligeiros e três pesados, estacionados em Seia, dois helicópteros, e um avião russo com capacidade para transportar 12 mil litros de água, que se encontra em fase experimental na Base Aérea de Monte Real.
Nesta fase, adiantou o responsável, será aumentado o número de efectivos do Grupo de Intervenção e Protecção e Socorro (GIPS) da GNR de 32 para 48, e o número de equipas de sapadores florestais de 15 para 18, mantendo-se as quatro brigadas Instituto da Conservação Nacional.
Durante a Fase Bravo, que teve início a 15 de Maio e termina hoje, o comandante Ferreira referiu que o CDOS registou 176 ocorrências que consumiram uma área aproximada de 46,679 hectares, embora desde o início do ano já tenham ardido 99,191 hectares de floresta.
Durante essa fase, os bombeiros tinham disponíveis 20 equipas de combate, uma equipa de logística, três comandantes operacionais, num total de 110 homens e 24 viaturas, mais um grupo de reforço para incêndios constituído por sete viaturas e 32 homens.
O dispositivo no distrito de Coimbra contou ainda com 32 militares da GNR nos GIPS, um helibombardeiro e um aerotanque, 15 equipas de sapadores florestais e quatro brigadas do Instituto da Conservação Nacional.
Em termos nacionais, na fase Charlie, que inclui os três meses mais quentes do ano, o dispositivo integrado de combate a incêndios vai contar com 5.100 bombeiros, 1.188 veículos e 50 meios aéreos.
A estes, somam-se 1.400 elementos da GNR apoiados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza e 200 operacionais disponibilizados pela associação de fábricas de celulose (AFOCELCA), apoiados por três meios aéreos.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 01-07-2006 12:42:24 (1418 Leituras, Votos 298) |
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