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Incêndios: GNR pronta para entrar em acção

O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR inicia esta segunda-feira a sua actividade, um dia antes de iniciar a "Fase Bravo" do combate aos incêndios florestais, a qual termina a 30 de Junho, seguindo-se a "Fase Charlie", geralmente a mais crítica, entre 1 de Julho e 30 de Setembro.
Nesta fase, o corpo profissional é constituído por cerca de 350 elementos, preparado para intervir em todo o tipo de catástrofes. Este vai actuar inicialmente nas regiões do Algarve, Viseu e Coimbra.
No domingo, o secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, reafirmou que a criação da unidade irá complementar e não substituir os bombeiros.
O governante falava no encerramento do V Congresso da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, na Póvoa de Varzim, onde a decisão de atribuir ao GIPS da GNR funções de actuação rápida no combate a fogos florestais foi alvo de várias críticas.
«O senhor ministro optou por recrutar elementos da GNR para funções que são da responsabilidade dos bombeiros. Não concordamos mas temos de aceitar», referiu a associação nas conclusões do congresso, comparando os anos de formação técnica contínua dos bombeiros profissionais aos três meses da preparação ministrada aos soldados da GNR.
«Não decidimos substituir ninguém, bombeiros voluntários ou profissionais. Estes homens da GNR, que terão outras competências no futuro, têm um papel de complementaridade, de ajuda e estruturação do sector, mas nunca substituirão o papel dos bombeiros», garantiu por sua vez Ascenso Simões, citado pela Lusa.
Apontando o exemplo de vários países da União Europeia, dos EUA e do Canadá, o secretário de Estado afirmou que «a construção deste pequeno grupo não pode levar a que se deixe de apostar na formação dos bombeiros».
O governante garantiu que tal estará previsto no Quadro de Referência Estratégica Nacional, que será «o primeiro Quadro Comunitário de Apoio, desde que os fundos estruturais começaram a chegar a Portugal, a dedicar verba à formação e estruturação do sector dos bombeiros».
Ascenso Simões reafirmou ainda que as alterações legislativas em curso para reestruturar o sector vão continuar, nomeadamente com o objectivo de dotar os bombeiros de um novo regulamento e de uma carreira coerente, assim como acesso uniformizado a seguros.
Autor: José Palha Publicado em: 15-05-2006 18:07:39 (1177 Leituras, Votos 245)
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