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Meios aéreos para fogos nascentes

O ministro da Administração Interna defendeu que os meios aéreos de combate a incêndios devem ser usados nos fogos nascentes. No final da apresentação do Plano Operacional de Santarém, António Costa disse que o uso de meios aéreos em fogos grandes acaba por não ter grande utilidade.
O ministro da Administração Interna criticou, este domingo, a utilização de meios aéreos apenas em fogos grandes, assegurando que a filosofia irá ser diferente este ano.

Em Santarém, António Costa afirmou que a ideia é «privilegiar a primeira intervenção sobre fogos nascentes», onde o ministro considerou que valia a pena usar estes meios aéreos.

«Quando temos um incêndio muito grande e já descontrolado, a descarga de água de meios aéreos é o mesmo que uma gota de água sobre uma lareira», acrescentou.

No final da apresentação do Plano Operacional do Distrito de Santarém, António Costa frisou que o transporte de água tinha aumentado em 43 por cento, em relação a 2005, embora os custos de contratação sejam semelhantes.

O titular da pasta da Administração Interna prometeu ainda uma «maior sinergia» entre as forças no terreno e recordou a necessidade da limpeza dos matos até por causa do Inverno chuvoso em Portugal.

«Não podemos julgar que os bombeiros são capazes de apagar os fogos se nós não contribuirmos desde logo para a limpeza da floresta», adiantou António Costa, que apelou ao «comportamento cívico de todos».

António Costa falou ainda sobre a concentração de verbas para subsídios por parte dos governadores civis e que vão ser encaminhadas para o «equipamento individual de protecção pessoal a todos os bombeiros voluntários que vão intervir no dispositivo».

A nível nacional, na chamada "fase Charlie", corresponde aos períodos mais quentes, o dispositivo integrado vai incluir 5100 bombeiros, apoiados por 1188 veículos e 50 meios aéreos.

A estes números vão juntar-se 1400 elementos da GNR mobilizados, que vão ser acompanhados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza, que atingem no máximo 300 elementos.

Para além destes, estão ainda disponíveis duas centenas de operacionais das equipas de combate a fogos florestais das indústrias de celulose, que serão apoiados por três meios aéreos.

Durante o Verão, em Santarém, estarão de prevenção 428 bombeiros, apoiados por 33 equipas do ICN, GNR e associações de produtores, num total de 146 homens.

Em Évora, estarão mobilizados, no máximo, 157 bombeiros, apoiados por 38 viaturas, que contarão com o apoio de 14 equipas das indústrias de celulose e da GNR.

Em Beja, estarão mobilizados durante o Verão 115 bombeiros e 31 viaturas, apoiados por um meio aéreo, 13 torres de vigia e 13 equipas das indústrias de celulose, ICN e GNR.

Autor: José Palha Publicado em: 30-04-2006 19:39:10 (1196 Leituras, Votos 249)
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