Bombeiros Voluntários de Alcabideche




 

Falta de apoios trava construção de quartel em Caminha

O impasse na posse administrativa de um terreno e a falta de co-financiamentos impedem a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, Caminha, de arrancar com as obras de construção de um novo quartel e de recuperação do cine-teatro.
Francisco Sampaio, presidente da Direcção da corporação, referiu, em Assembleia Geral, que "não foi por nossa culpa" que o terreno de uma antiga fábrica de serração destinado ao aquartelamento já não se encontra em poder da associação, pois "tudo fizemos" para o conseguir, mas a falta de acordo com o proprietário e uma segunda avaliação da área a pedido deste, elevou o preço do terreno de 240 para 300 mil euros.

A Câmara de Caminha já aprovou a expropriação do terreno, conforme o solicitado pelos Bombeiros Ancorenses, devendo agora o Ministério da Administração Interna sancioná-la, de modo a ser apreciada pelo Tribunal. Entretanto, já existe projecto aprovado pelo Serviço Nacional de Bombeiros (SNB) e um protocolo celebrado com o respectivo ministério no anterior Governo, em Julho de 2004 (incluindo um despacho do secretário de Estado), mas cujo contrato-programa de co-financiamento se encontra suspenso, pois, segundo apurou o JN, apenas haveria cabimentação financeira do Estado para subsidiar um quinto dos quartéis protocolados então.

Francisco Sampaio pretende agora encontrar uma "solução satisfatória", tendo encetado contactos com o governador civil e com o SNB, ao não existir verba no PIDDAC de 2006 para o quartel, mas reconhece que "é impossível desbloquear qualquer verba sem a posse do terreno". Mesmo assim, o responsável pelos Bombeiros mantém esperanças em arrancar com a obra em 2006, até porque a Câmara já aprovou um empréstino de 254 mil euros destinado à construção do novo edifício.

Quanto ao destino do actual quartel - mal localizado e incapaz de dar resposta às crescentes necessidades -, pensa rentabilizá-lo, não descurando a hipótese de o adaptar a um hotel.

No mesmo impasse se mantém o projecto de recuperação do degradado cine-teatro da associação, prevendo o aproveitamento das águas furtadas para escritórios e apartamentos, mas falta a aprovação de uma candidatura a fundos comunitários que possibilite uma comparticipação na ordem dos 75%, o que apenas poderá acontecer a partir de 2007.
Autor: José Palha Publicado em: 18-12-2005 18:43:34 (1118 Leituras, Votos 260)
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