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Socorro às vítimas é tardio e desigual

O socorro às vítimas da sinistralidade em Portugal é feito de forma desigual. A assistência a um acidente que tenha ocorrido na A2 (sul) demora mais tempo a chegar do que na A1 (norte), pondo em causa a sobrevivência da própria vítima, denunciou ontem o enfermeiro Pedro Costa, na cerimónia do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, em Lagoa, Algarve. O Governo admite a necessidade de melhorar o socorro e anuncia o reforço de policiamento nas estradas mais mortíferas.
O técnico de saúde explicou o porquê desta desigualdade "Na A1 há dez VMER - Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação -, sediadas ao longo da auto-estrada. Na A2 [auto-estrada do Sul] há apenas três". Ou seja, há uma longa extensão de estrada sem "qualquer cobertura. O Alentejo não tem um única VMER, enquanto se ocorrer um acidente em Aveiras de Cima existe todo o equipamento necessário para socorrer os sinistrados", explicou. Por isso, em sinistros em locais como Serpa, Beja, Ourique, Bragança ou Vila Real, "a possibilidade de sobrevivência das vítimas é claramente inferior", frisou o mesmo responsável.

Pedro Costa diz que o transporte das vítimas é outro problema. "Muitas vezes são levados para o centro de saúde ou para um hospital que não tem a especialidade adequada. Tudo isto pode causar o agravamento do estado de saúde da vítima.

No caso de feridos graves, cada minuto que passa diminui a probabilidade de recuperação e aumenta a taxa de mortalidade".
Autor: José Palha Publicado em: 21-11-2005 15:23:27 (1756 Leituras, Votos 226)
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