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Governos reagem |
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Diante das catástrofes humanitárias, os governos reagem muito tarde e com frequência se deixam influenciar por critérios políticos ou mediáticos, acusou a organização humanitária britânica Oxfam, em um comunicado divulgado nesta terça-feira em Londres.
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"A ajuda humanitária nem sempre cobre as necessidades, chega muito tarde e, com frequência, é mais determinada por critérios mediáticos ou por parâmetros políticos do que pelas necessidades reais no local", critica a Oxfam no documento "2005, o ano das catástrofes".
A ONG (organização não-governamental) britânica destaca a enorme diferença entre os fundos libertados para o maremoto no sudeste da Ásia, no final de 2004, ou o recente terremoto no Paquistão, com os valores dirigidos a "crises menos visíveis" como as de Darfur (Sudão), de Níger ou da República Democrática do Congo.
"A falta de uma ajuda rápida e adequada se traduz em milhões de mulheres, homens e crianças que sofrem de forma forma inútil, e em alguns casos equivale a uma condenação a morte para milhares de pessoas", acusa a Oxfam.
Segundo os dados da organização, o número de catástrofes humanitárias entre 2000 e 2004 foi 55% maior do que o registrado no período 1995-1999. Além disso, o número de pessoas afectadas pelas crises foi um terço maior.
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Autor: José Palha |
Publicado em: 18-10-2005 16:05:30 (104230 Leituras, Votos 3077) |
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