Bombeiros Voluntários de Alcabideche




 

INCÊNDIOS FLORESTAIS

Plano de combate traz novidades.
O Governo apresentou, esta sexta-feira, o plano de combate a incêndios para 2005. O plano compreende duas fases, com reforço de homens e meios na segunda. A utilização dos helicópteros da Força Aérea e a actualização das compensações são outras das novidades anunciadas.
O dispositivo de combate a incêndios florestais, apresentado esta sexta-feira pelo Governo na Sertã, é constituído por duas fases, com o reforço dos meios a fazer incidir-se na segunda.

Numa primeira fase, que vai de 15 de Maio a 30 de Junho, o dispositivo vai integrar 1.285 bombeiros, 309 veículos e 13 aeronaves.

Na segunda etapa, entre 01 de Julho e 30 de Setembro, o dispositivo contará com 4.150 bombeiros, 973 veículos e 47 meios aéreos e ainda 1.679 sapadores florestais, apoiados por 343 veículos.

Os meios e homens que serão empregues no combate aos incêndios, este ano, foram divulgados por Gil Martins, comandante operacional do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, numa cerimónia que teve lugar na Sertã.

A sessão foi presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e contou, ainda, com a presença dos ministros António Costa (Administração Interna) e Jaime Silva (Agricultura).

Compensações vão ser aumentadas

Para além dos meios, o Governo anunciou, também, que vai desbloquear uma verba de dois milhões de euros para pagar dívidas às corporações de bombeiros, como compensação por danos causados em viaturas e combustíveis gastos.

Outras medidas passam, segundo o ministro da Administração Interna, pela decisão de não sujeitar a tributação de IRS as compensações atribuídas aos bombeiros, como medida para fomentar o voluntariado. Da mesma forma, vão também ser actualizadas em três por cento, as contribuições aos bombeiros.

As contribuições para os Grupos de Primeira Intervenção (GPI) também vão sofrer um aumento.

No âmbito de um protocolo que envolve a Associação Portuguesa de Seguradoras, Caixa Geral de Depósitos e EDP vão ser disponibilizados à Liga dos Bombeiros Portugueses e Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil 1,3 milhões de euros para aumentar essas mesmas contribuições.

O ministro realçou que essa compensação não é actualizada desde 2002 e que o Estado «só pode suportar este ano uma actualização de três por cento. Daí o recurso ao apoio financeiro das três entidades».

Força Aérea no combate às chamas

Outra das novidades passa pela afectação gradual dos helicópteros da Força Aérea às acções de prevenção e combate aos fogos, com a estimativa de, em 2006, já estarem todos ao serviço.

Os helicópteros Puma serão gradualmente desafectados das funções militares passando, posteriormente, a desempenhar funções e prevenção, combate e socorro a calamidades no âmbito da protecção civil.

Durante a sessão, o ministro da Administração Interna revelou igualmente que o seu ministério irá celebrar um protocolo com os seus congéneres da Economia e Ciência para apoiar um programa de desenvolvimento de aeronaves de observação, não tripuladas, no sentido de melhorar a operacionalidade e diminuir custos de pessoal e combustíveis.

António Costa lembrou, também, a especificidades do ano em curso, salientado que, desde Janeiro até ao corrente mês de Maio o número de fogos é o dobro do normal nesta época do ano.


Autor: José Palha Publicado em: 13-05-2005 (1386 Leituras, Votos 291)
Imprimir    Enviar por e-mail    
Comente este artigo
Nome:  
e-mail:  
Comentário:  
   Desactivado temporariamente
 
 
 
 
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche
Optimizado para resoluções de 800x600.
© 2000 - 2007 Todos os direitos reservados.