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Confusão do ex-MAI com prazos atrasa SIRESP

Uma falha de comunicação e interpretação do anterior ministro da Administração Interna (MAI), Daniel Sanches, vai levar a que a implementação do moderno Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) só venha a ser uma realidade, «não em sete ou oito meses, mas em sete ou oito semestres», anunciou, na quinta-feira, o novo titular da Administração Interna, António Costa.

Na apresentação do programa do seu ministério na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, António Costa garantiu ter-se tratado de um equívoco do gabinete de Daniel Sanches na leitura do contrato, que levará a que «neste Verão e nos dois seguintes não haverá SIRESP e teremos problemas ao nível das comunicações».


Com objectivo de ultrapassar este problema, o novo ministro da Administração Interna anunciou, em declarações reproduzidas na edição desta quinta-feira do Diário de Notícias, que «vamos investir quatro milhões de euros para melhorar o sistema de rede de rádio de banda alta do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) e equipar as corporações e outros meios de intervenção no combate aos fogos».

No entanto, António Costa também reconheceu ter errado, nomeadamente, quando anunciou que magistrados do Ministério Público passariam a acompanhar operações policiais de revista, rusgas e buscas.

«Afinal, constatámos que na actuação preventiva a polícia não age perante o poder judicial, pelo que nem sequer é necessária autorização judicial para revistar pessoas», garantiu Costa, em declarações reproduzidas no DN.

Autor: José Palha Publicado em: 28-04-2005 (897 Leituras, Votos 211)
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