Bombeiros Voluntários de Alcabideche
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Plano de Emergência Câmara de Cascais | ||
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| A Câmara de Cascais identificou 13 zonas industriais no concelho que apresentam um elevado risco de acidente, com possíveis consequências para a população. A conclusão consta do Plano de Emergência contra acidentes industriais, apresentado no passado dia 25 pela autarquia. O plano - agora nas mãos da protecção civil, empresas, bombeiros e juntas de freguesia - resultou de um estudo iniciado em 2003 que envolveu, numa primeira fase, 539 estabelecimentos considerados industriais. Segundo explicou o vice-presidente da autarquia, Marques Guedes, após a identificação da globalidade das empresas do concelho, foi feita uma triagem para identificar as actividades \"que podem constituir risco de acidente\". Essa triagem resultou na identificação de 35 empresas, a quem foi enviado um questionário para recolha de informação. Depois de analisados os questionários, ficaram delimitadas 13 áreas onde existem estabelecimentos ou conjuntos de estabelecimentos cujos níveis de risco são considerados elevados. A notícia revela que os riscos estão associados à possível libertação de substâncias perigosas, quer sejam inflamáveis, explosivas, ou tóxicas, nomeadamente quando os fumos possam ameaçar a segurança das populações vizinhas. \"Trata-se de empresas ou parques industriais onde a ocorrência de um eventual acidente poderá ter repercussões graves no exterior das instalações\", salienta o documento. Dos riscos associados às indústrias, o estudo salienta ainda as áreas associadas aos leitos de cheia. Assim, o documento aconselha que não se construam novas indústrias ou infra-estruturas nesta área de risco. Segundo Marques Guedes, \"existe uma lacuna grande em termos de uma preocupação da envolvente habitacional, relativamente a essas unidades industriais, e em termos de cobertura de riscos\". Alguns dos estabelecimentos não dispõem de um plano de emergência interno, o que, em situação de acidente, poderá ser decisivo para a gravidade das suas consequências, salienta o estudo. Para Marques Guedes, os planos de emergência são fundamentais porque \"podem reduzir os efeitos negativos de um qualquer acidente que possa ocorrer nessas unidades industriais\". O autarca defende ainda que este plano deve ser mantido actualizado. \"É conhecendo e mantendo actualizado este plano de emergência que podemos prevenir os riscos que estão associados a estas actividades e melhor poderemos promover a desejável separação entre áreas habitacionais e áreas industriais de risco mais elevado\". | ||
| Autor: José Palha | Publicado em: 03-02-2005 (1390 Leituras, Votos 282) | |
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