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Novo quartel dos Lisbonenses erguido a tempo do centenário |
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aniversário Corporação, que ontem assinalou 94 anos de vida, espera negociar para o ano o terreno necessário para construir a nova sede Autarquia apoiou compra de uma ambulância
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Condecorações, juramentos de bandeiras, entregas de machados, certificados, diplomas e os habituais discursos a fechar a sessão solene, marcaram ontem a passagem de mais um aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses.
Cumpridos 94 anos ao serviço da comunidade, o velho sonho da corporação - a construção de um novo quartel em Sete Rios - continua por atingir.
Bombeiros e Câmara Municipal de Lisboa ainda não acertaram agulhas quanto à localização do terreno.
\"Acredito que 2005 será o ano da permuta do terreno de Sete Rios (propriedade dos Lisbonenses) por outro localizado na nossa zona de acção, passo decisivo para o início da tão desejada obra\", frisou ontem França de Sousa, presidente da direcção.
Optimista por natureza, já no anterior aniversário o responsável proferiu frase idêntica. Mas as palavras do vereador Moreira Marques, representante da autarquia na cerimónia, não deram grandes esperanças para a concretização do sonho a curto prazo. Apesar de referir que o assunto está a ser tratado com a \"máxima eficácia\", terminou a sua intervenção dizendo \"Espero que possam ter essas instalações no centenário\". Ou seja, a corporação, há muito acanhada na velhinha sede da Rua Camilo Castelo Branco, ainda pode ter que esperar seis anos por condições mais dignas. Ontem, os Lisbonenses ganharam uma nova ambulância de socorro, comprada com o apoio da Câmara. Foi baptizada com o nome de Cardoso Alves, em homenagem ao comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros.
Segundo França de Sousa, está assim renovada a frota deste tipo de veículos, tendo sido adquiridas cinco, nos últimos cinco anos.
O presidente da direcção espera em breve renovar a frota de prontos-socorro médios, \"dado que desde 1992 nenhuma aquisição foi feita, uma vez que o extinto Serviço Nacional de Bombeiros desde 1989 nenhum subsídio concedeu, por se tratar de uma corporação da cidade de Lisboa\".
Aposta na formação
José Manuel Bento, comandante dos Lisbonenses, classificou o ano de 2004 como \"um dos mais complicados dos últimos anos\", no que respeita aos fogos florestais e eventos desportivos e musicais, como o Europeu de Futebol e o Rock in Rio, onde mantiveram vários efectivos de prevenção.
O comandante sublinhou que a grande aposta para 2005 irá incidir na área da formação especializada.
Espera ter, daqui a um ano, \"todo o corpo activo devidamente formado em tripulante de ambulância, salvamento e desencarceramento e homens formados em condução todo-o-terreno\".
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Autor: José Palha |
Publicado em: 13-12-2004 (1993 Leituras, Votos 505) |
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